João Carlos Abreu
A arte de fazer Turismo com Cultura
João
Carlos Abreu começa a trabalhar na Star. Depois abre o inovador restaurante
Romana, na Zona Velha. Passa pelo hotel Lidosol e, depois, pelo Sheraton. Mais
tarde, foi secretário regional de Turismo e Cultura.
por: Paulo
Camacho
Nasce em São
Pedro. Mas cedo muda para a Rua de Santa Maria, na Zona Velha da cidade do
Funchal, de que tanto gosta e ajuda a notabilizar-se.
Começa os
estudos numa escola primária existente na Rua de Santa Maria, onde reside. Os
pais defendem que os filhos devem frequentar as primeiras aulas junto das
pessoas daquela zona da cidade.
Hoje, João
Carlos Abreu considera que todos são muito humanos por isso mesmo. Por contactarem
com colegas que, pela sua simplicidade, evidenciam a humildade, a honestidade e
a lealdade. São fatores que marcam o seu caráter e forma de estar na vida.
Estas caraterísticas
acabariam por guiar os irmãos para profissões com estes denominadores comuns.
Um irmão, mais velho do que João Carlos Abreu, cursou Medicina; a irmã, também
mais velha, seguiu Enfermagem. E o próprio envereda pelo jornalismo. São
profissões ao serviço dos outros.
Na altura de
deixar a primária, João Carlos Abreu opta pela então Escola Industrial e
Comercial do Funchal (hoje Escola Secundária de Francisco Franco). Lá encontra
bases muito fortes que mais tarde lhe são muito úteis. Por exemplo, o direito
comercial é útil quando faz um curso de Gestão de empresas, no norte de Itália.
Além disso,
a instituição fica conhecida pela componente prática dos cursos, além do
desporto que, para João Carlos Abreu, contribui para uma formação mais sólida e
ainda por preencher o tempo da melhor forma.
Durante a
sua infância e juventude, passa muito tempo no Almirante Reis, a Meca do
futebol desse tempo na Madeira, e do glorioso Marítimo. Fala muito com
Alexandre Rodrigues, um histórico do clube “verde-rubro”. Diz que o Marítimo
vive dentro de cada um de nós.
Cresce a ver
os barcos de outros mundos na baía. Chega a ir com os rapazes da mergulhança e
com os bomboteiros, em canoas, até aos paquetes que ficam ao largo com
turistas. Aquela gente, com outras vivências, fascina-o.
A dado
momento da sua vida, ajuda numa comissão reguladora, criada durante a segunda
guerra mundial. O pai é chefe. A ação centra-se na racionalização dos
alimentos.
É igualmente
por influência do pai que entra no jornalismo. Redator principal do Jornal da
Madeira, o pai, Manuel Gomes Abreu, leva-o para a administração do periódico.
“Good
morning”
Nessa altura
é diretor o dr. Agostinho Gomes, e o chefe de redação, o padre Jardim
Gonçalves. É este último que o leva para a redação. Nutre por ele uma grande
admiração.
A
determinada altura escreve um artigo sobre o mr. Stone. É um americano com uma
grande figura que vive na Madeira, no hotel Bela Vista, onde hoje está o
Pestana Carlton Madeira.
João Carlos
Abreu nunca fala com este simpático cidadão, de uma cultura invulgar. Mas a
forma de estar do americano, que, todos os dias, passa pelas pessoas e dá um
respeitoso bom dia, entende por bem escrever um artigo intitulado “Good morning
mr. Stone”.
O artigo
agrada ao sr. Stone. Convida João Carlos Abreu e pergunta se ele está
interessado numa bolsa para ir estudar para fora. Para Louvain, na Bélgica,
numa escola de jornalismo. Contudo, encontra algumas dificuldades e parte para
Roma, em Itália. Entre 1962 e 1964 estuda na cidade do Coliseu mais famoso do
mundo. Chega em agosto. Os alunos ainda estão de férias. Pouco sabe de
italiano.
Há uma escola
de beneditinos de jornalismo. É a escola de Ciências políticas e sociais.
Por essa
altura, está a decorrer o Concílio Ecuménico. Considera outra grande escola. Lá
estão os grandes teólogos do Mundo.
João Carlos
Abreu mergulha na imprensa italiana. Lê para si em voz alta. Vai igualmente
para a rua perguntar onde ficam as ruas que já conhece. A ideia é ouvir falar
com insistência o italiano, que hoje bem conhece.
Roma
Conhece um
jesuíta brasileiro, o padre Almeida, que o apoia muito.
João Carlos
Abreu tem uma carteira de jornalista aceite no Vaticano e uma outra
internacional, adquirida já na capital italiana.
Os contatos
com jornalistas do país e de outras partes do globo abrem-lhe o mundo.
Alarga o
âmbito das suas leituras e aproxima-se dos teólogos e das pessoas sabedoras do
que se passa no mundo da Igreja, e à sua volta. Conhece quase tudo o que se
passa no seu seio. Enriquece-se culturalmente. Os limites impostos pela ilha há
muito que foram ultrapassados.
Mais tarde,
decide regressar à Madeira.
Surge na
ilha com um espírito inovador. Ajuda a dar uma nova abordagem no jornalismo na
Região.
Contudo, a
caminho da ilha, por barco, depara-se com o acidente do navio ‘Lakonia’.
João Carlos
Abreu vem de Nápoles no ‘Corrientes’, um barco argentino, que, depois de
escalar em Lisboa, é o primeiro a chegar junto ao barco que está em chamas no
Atlântico. Um dos passageiros a bordo do navio que arde é Richard Blandy,
falecido recentemente.
Pelas 23
horas já vê ao longe o grande clarão das labaredas que pintam o escuro da
noite. Diz que é o belo-horrível a meio do mar.
Depois de
chegar ao Funchal é solicitado pelas agências de informação internacionais,
como a Reuters, para escrever sobre o acidente que vê.
Fica na
Madeira durante algum tempo.
A Star e
o JM
Mais tarde,
parte para Inglaterra. Vai para os arredores de Londres, a sul. Trabalha como
empregado de mesa num hotel onde estão muitos estudantes a aprender inglês.
Fica por terras de sua majestade cerca de 9 meses.
Entretanto,
é convidado a regressar a Roma. Algum tempo depois volta à Madeira. O pai
adoece.
Chega ao
Funchal e está para abrir a Star, que trabalha com a American Express.
João Carlos
Abreu diz que os jornalistas do seu tempo, tal como hoje, são mal pagos. Por
isso, procura um complemento.
Entra para a
agência de viagens Star e continua no Jornal da Madeira. Tal como o jornalismo,
considera ser uma oportunidade de comunicar e estar em contacto com o mundo
exterior.
Fica na
agência até às 18 horas. Pelas 19/20 horas, vai para o jornal, onde fica até
cerca da uma/duas horas da madrugada.
É uma altura
em que surgem muitos cruzeiros na Madeira. A agência tem a seu cargo uma boa
parte da operação em terra.
À frente da
agência está Paulo de Matos, que João Carlos Abreu reconhece ser um grande
técnico de turismo. Já o conhecia da Europeia.
Em conjunto,
onde também se encontra Teresa Matos, a esposa, inovam todos os dias numa
indústria a implantar-se com mais intensidade na Madeira.
Um dia,
transformam a praia do Gavinas para receber em grande os turistas finlandeses.
Nessa
altura, não existem muitos restaurantes. A animação é pouca.
A Romana
Assim, em
1969 abre um restaurante: a Romana, na Zona Velha da cidade do Funchal. É uma
pedrada no charco.
Começa com
uma casa velha que aluga e transforma. A mãe cozinha. Cedo tem de ampliar o
restaurante para uma casa do lado.
Tem o condão
de fazer emergir uma zona da cidade condenada por Fernão de Ornelas. Algumas
casas da Zona Velha têm argolas vermelhas a vaticinar demolição certa. A ideia
é fazer uma cidade nova no berço da capital. Chega a andar com amigos a
retirar, de martelo, as argolas condenatórias. Uma noite é preso.
Chega a
receber cartas anónimas ameaçadoras. Mas continua.
João Carlos
Abreu chama a atenção. Jornalistas locais e de várias partes da Europa falam da
Zona Velha. Cada vez com maior insistência. Tudo isso faz com que o projeto de
Fernão de Ornelas não tenha seguimento.
O “Pomme
d’Or”
A área velha
da cidade ganha, inclusivamente, um prémio: o “Pomme d’Or”.
Para
promover ainda mais a zona onde cresce, organiza uma festa de antiguidades. E
uma festa da cerveja.
O
restaurante é um sucesso. Está cheio com um ano de antecedência. Em vez dos
números tradicionais nas mesas, coloca o nome de ruas e praças de Roma que tão
bem conhece como os seus dedos e aprecia.
Com
antecedência, as pessoas reservam para a rua ou praça da Romana onde querem
comer na próxima viagem à Madeira.
Abre
igualmente o Portão, na Zona Velha.
O convite
Num
determinado momento, surge um novo convite. É de uma empresa internacional, de Lausanne,
na Suíça, que quer vir para a Madeira montar um grande negócio de flores.
A ideia é
tê-lo na Madeira como administrador, juntamente com Paulo de Matos.
A Star
possibilita que vá fazer um curso intensivo de gestão de empresas à Suíça.
O curso é
uma junção de disciplinas alemãs, americanas e italianas. Para João Carlos
Abreu, é uma experiência nova em que a empresa de importação e exportação
aposta.
Os
professores vão à própria empresa, onde entra às oito e sai pela meia-noite.
Considera o
curso interessante. Em cada mês tem de fazer tanto como durante um ano numa
escola normal.
À frente da
empresa está uma senhora. Muito racional. Nada emocional. Trabalha muito e,
como tem de comer em casa deles, onde está a ficar, só dão a João Carlos Abreu
uma alimentação muito reduzida. A justificação é que, para produzir, tem de
comer pouco. Dizem que é assim que se faz aos cavalos. Contudo, sente-se cada
vez mais fraco.
No final do
curso faz uma espécie de tese no mercado das flores. Os indícios de fraqueza
acentuam-se e cai de cama. Adoece. O médico aconselha a regressar a Portugal.
Não querem ter responsabilidades. Quase dizem que tem um cancro.
Está muito
magro.
O regresso
à Madeira
Lembra-se de
chegar ao Aeroporto de Lisboa e encontrar madeirenses que ficam espantados.
Já na
Madeira faz uma espécie de “check-up” para atestar o seu estado de saúde.
Lembra-se de uma radiografia aos rins, que quase toda a gente desmaia a
fazê-la. Mas, apesar de debilitado, aguenta-se.
No fim de
tudo, os médicos chegam à conclusão de que tudo não passa de uma consequência
da fome.
Algum tempo
depois, os caroços que tem no corpo desaparecem. Recupera.
A empresa
suíça acaba por não vir para a Madeira, apesar de ter estado registada.
Depois, fica
7 anos na Star. Chega a receber um convite para ir para a Meliá, em Itália. Ao
chegar a Roma, não tem uma receção muito calorosa do diretor-geral, um espanhol
que tem atitudes xenófobas.
Vem embora,
apesar de o presidente do conselho de administração, um italiano, manter de pé
o convite que lhe endereça. Conhece João Carlos Abreu como guia durante uma
visita que faz anonimamente.
Ainda se
mantém no jornalismo.
Um dia,
Carlos Ornelas Monteiro convida-o para ser diretor-geral do então novo hotel
Lidosol (hoje são apartamentos de habitação), no Funchal.
Um dos
sócios é Aníbal Trindade, que lhe deixa gratas recordações. É ele que introduz
na Madeira os suecos. E também quem proporciona que conheça Maria Lamas.
Ali fica
durante dois anos.
O
Sheraton
Um dia,
durante a festa da cerveja que organiza na Zona Velha, um dos primeiros diretores
do Sheraton, brasileiro, tem oportunidade de estar naquele ambiente. Gosta da
dinâmica.
Quer
conhecer João Carlos Abreu. Convida-o para trabalhar no hotel. Mas este
declina.
Entretanto,
esse diretor vai embora. Para o seu lugar vem um grego.
Um dia, vai
fazer uma reportagem do hotel, uma cerimónia onde também está o comendador
Manuel Pestana, o dono do hotel em construção.
Recebe novo
convite. O novo diretor diz que o hotel precisa de alguém como diretor de
relações públicas. Mantém o desinteresse. Até que, perante insistências, vai
trabalhar, só a meio tempo. Daí a dias está a tempo inteiro.
Os primeiros
tempos não são fáceis. Depara-se com contratempos no Sheraton.
Pedem para
concorrer a um prémio internacional da cadeia no domínio das relações públicas.
Não quer. Já recebera outros dois sem que tivesse dado conhecimento.
Referem que
o papel de João Carlos Abreu é relevante. Não há quem tenha feito teatro,
folclore, um jornal interno e que ainda conseguisse salvar a cidade velha. E, a
ganhar o prémio, seria bom para a Madeira.
Começam as
intrigas e as campanhas internas contra João Carlos Abreu.
Até que um
dia pega nos prémios e, numa reunião de direção, entrega-os. Diz que não
precisa da Sheraton para nada. Vai-se embora. Acentua que o facto de ser
solteiro lhe dá a possibilidade de sair pela porta fora quando bem entende.
Daí a cinco
dias vão buscá-lo a casa. Organizam um grande jantar de homenagem. Fica
novamente.
Recorda-se
de um episódio que se passa no Sheraton.
Um jovem
entra no hotel e alguém diz a João Carlos Abreu que não sabe o que vem fazer
para ali. Em reposta, refere que ela ainda irá fazer muito pelas pessoas e pela
hotelaria. E tornou-se verdade. Trata-se de Dionísio Pestana, filho de Manuel
Pestana, o dono do hotel. Hoje é o maior hoteleiro da Madeira e do país. João
Carlos Abreu não esconde que nutre pelo empresário uma grande admiração pelo
seu desempenho empresarial e ainda pelo lado humano que reconhece no filho
único do comendador.
A chegada
ao Governo
Alberto João
Jardim forma Governo na Madeira. Muito se fala da ida de João Carlos Abreu para
o Turismo. Não acontece logo.
Um dia, o
presidente do Governo incumbe o secretário regional, Crisóstomo de Aguiar, de o
convidar a ir para o Governo. E assim acontece. Deixa o Sheraton e vai para o
Turismo. Inicialmente, para a animação.
Recebe um
convite para uma empresa espanhola. Mas nega. Tem o compromisso no Governo da
Madeira, que quer manter.
Posteriormente,
é nomeado Diretor regional do Turismo. Nessa altura, vende a Romana.
Diz que a
vida é feita de etapas. Faz e parte para outra. Por isso, não voltava a ter um
restaurante.
Entretanto,
é criada a Secretaria Regional do Turismo e Emigração. João Carlos Abreu passa
a ocupar o cargo.
É o primeiro
secretário para o Turismo, a Emigração e, mais tarde, para a Cultura. Sem a
Emigração.
Continua a
ser o secretário regional do Turismo e Cultura do Governo Regional da Madeira.
Mas o
percurso de João Carlos Abreu poderia ter sido outro.
Missionário
Revela
publicamente que há muitos anos gostaria de ter ido para as missões. Se o
tivesse conseguido, ficaria muito satisfeito.
Em Roma
chega a estar na Opus Dei. Diz que gostaria de ter feito uma grande missão em
África, a ajudar os mais necessitados. Humildemente, diz que talvez não reúna
condições para ser um missionário. Isso não invalida que gostasse de ajudar
numa missão.
Posteriormente,
chegar a estar disposto a partir, para concretizar o seu desejo.
É uma época
da sua vida de muita reflexão. Chega a falar com um diretor espiritual, um
padre. Coloca o problema. Do outro lado, ouve que é melhor ficar no meio da
sociedade a dar-se aos outros, em vez de partir para uma missão em África para
ajudar desfavorecidos.
O sonho é
adiado. Hoje, refere, contudo, que a sua idade não se compadece para esses
desafios.
À sua
maneira, tem procurado ajudar os outros sempre que pode. Sem alaridos.
Não
obstante, João Carlos Abreu sente-se magoado com o mundo da inveja e da
mesquinhice do homem.
Recorda que
sempre procura servir com entusiasmo, mas lamenta que isso, por vezes, esbarre
com os outros. Além disso, diz que sempre procura servir com lealdade. E isso
também esbarra nos outros.
Desabafa e
diz que os corruptos devem viver com uma certa angústia. E, ao contrário deles,
vive com uma grande paz.
Apesar de
não estar arrependido do percurso, se começasse de novo, teria começado por
viver mais tempo noutro país. Tem muito orgulho em ser madeirense e português,
mas não gosta da coscuvilhice da ilha.
O facto de
ter vivido algum tempo fora deste ambiente permite-lhe viver na Madeira noutro
espaço. Não compreende como se pode fazer mal aos outros.
Não guarda
rancor de quem lhe faz ou quer mal. Mas isso não impede que se lamente da
maldade que lhe fazem.
Ler,
escrever e viajar
Como
“hobbies” gosta muito de ler. Adora viajar e beber a cultura de outros locais e
gentes. Não gosta de o fazer sozinho. Prefere ir em grupo, pelo enriquecimento
que proporciona.
Não toma
notas das viagens nem tão-pouco tira fotografias para recordar. Traz
recordações.
Além de ler,
também é escritor, sobretudo de poesia. Não escreve por sistema. Pega na caneta
apenas quando lhe apetece e tem tempo. Como resultado, tem livros e trabalhos
publicados e muitos prémios literários conquistados.
Só não faz
mais porque tem uma vida profissional e social que ocupa muito do seu tempo.
Também gosta
de ver bom cinema. Boas películas. Nada de tragédias ou filmes que o deixem
triste.
A
casa-museu
Abrir um
novo núcleo museológico. A casa chama-se Universo de Memórias de João Carlos
Abreu. É a história da sua vida.
João Carlos
Abreu faz uma doação à Região de parte do seu espólio, entre as quais se conta
uma coleção de 800 cavalos, uma das suas grandes paixões. Não tem mais porque
não tem espaço. Trata-se de uma paixão que nasce pela elegância, dedicação e
carácter acentuado de lutador e heroico.
Além disso,
tem uma coleção diversificada. Destaque para a coleção de gravatas. São cerca
de mil em exposição.
O edifício,
situado junto ao Museu das Cruzes, oferece ainda um auditório e uma casa de chá
de apoio.
Pelo
conhecimento que têm do gosto de João Carlos Abreu, muitas pessoas oferecem
cavalos. E gravatas. Uma amiga rica de Itália comprou um dia uma gravata por
200 contos, a favor da luta contra o cancro. Depois mandou-a ao amigo
madeirense. Mas também compra muitas e oferece igualmente imensas. Por isso,
não causa admiração que ainda tenha largas centenas em casa.
Hoje é um
museu.
Mais
iniciativas
João Carlos
Abreu diz ter pena que outras pessoas não tenham feito o mesmo com o seu
espólio, por entender que a Madeira precisa de mais unidades com estas caraterísticas.
Uma nota
final para referir que João Carlos Abreu, pela posição que ocupou até 2007 e,
acima de tudo, pelo percurso profissional que tem e qualidades humanas de que
dispõe, é convidado inúmeras vezes para fazer conferências internacionais, para
falar do turismo e da cultura da Madeira. Não faz mais porque não tem
tempo.
Fantástica biografia. Baseada claro, numa extraordinária história de vida!
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