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Biografias da Madeira

Biografias da Madeira tem na sua base trabalhos que publiquei entre 2002 e 2004, e outros mais a partir de 2010 até hoje, todos atualizados ao longo do tempo. O blogue releva  biografias de madeirenses, mas abrange igualmente aqueles que acabam por ser "madeirenses" pela vivência que têm ou tiveram da ilha durante muitos anos. E também os madeirenses e descendentes de madeirenses da nossa diáspora. Novas biografias estão a ser tratadas. Muitas mais encontram-se por fazer.

Joaquim de Oliveira Álvares

Um madeirense “brasileiro”



Joaquim de Oliveira Álvares nasce na Madeira em 19 de novembro de 1776. Falece em Paris, em 1835.

Completa os estudos preparatórios em Inglaterra.

Regressa a Portugal e frequenta a Universidade de Coimbra, onde se forma em Matemática e Filosofia.

Ingressa, depois, na Marinha.


Combate contra os franceses e é feito prisioneiro. No entanto, depois consegue fugir.


Deixa a Marinha e alista-se no Exército. 

Em 1804 é transferido para o Brasil, como capitão de artilharia da legião de voluntários de São Paulo. 

Três anos mais tarde é promovido a major comandante desta legião, sendo enviado para o Rio Grande do Sul, onde foi promovido a tenente-coronel em 1810.


Participa nas campanhas de 1811 e de 1812.
É promovido a coronel e depois a brigadeiro, em 1814.


Comanda as forças de cavalaria, que na Guerra contra Artigas, vencem as tropas inimigas na Batalha de Carumbé, derrotando a José Antonio Berdún, participou depois da Batalha de Catalão.


Em 1820, terminada a guerra, doente, muda-se para Santa Catarina. Depois, ruma a norte para o Rio de Janeiro.
Em 7 de janeiro de 1822 é promovido a marechal.

Na cidade carioca é membro do 'Clube Conspirado', apoiando D. Pedro I na Independência do Brasil.


Em 11 de janeiro de 1821, comanda as tropas locais que resistem às tropas portuguesas do general Avilez, que querem que D. Pedro I cumpra o decreto de D. João VI e retorne à Europa, para aprimorar a educação. 


É nomeado ministro da Guerra, entre 16 de janeiro a 27 de julho de 1822. Deixa o governo por doença. 

Regressa ao ministério, entre 24 de julho de 1828 e 4 de agosto de 1829. Negocia um tratado de paz com a Argentina. 


É eleito deputado provincial pelo Rio Grande do Sul. 


Em 1830 parte para Londres para receber uma herança deixada pelo irmão, comerciante na capital inglesa. 

Da herança investe 80 mil libras na compra de títulos brasileiros, valorizando os títulos em Londres.


Mais uma vez adoentado, desta feita, na Europa, muda-se para Paris, onde falece em 1835, sendo sepultado no Cemitério do Père-Lachaise.

Recebe a comenda da Imperial Ordem de Avis, depois nomeado oficial da Imperial Ordem do Cruzeiro, em 1825 e grã-cruz da recém criada Imperial Ordem da Rosa, em 1829.


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