Edwin Souza

O cônsul no Panamá


Edwin Humberto de Souza Vieira é filho de madeirenses. O pai saiu cedo da ilha, com 9 anos, para El Salvador. Mas regressou à Madeira para casar.
Voltou àquele país, mas acaba por procurar outro lugar mais tranquilo. Segue para o Panamá. É aí que nasce Edwin de Souza, a 25 de Março de 1966.
Fala perfeitamente o português. Estuda no Panamá. E, depois, numa academia, em Nova Iorque, Estdos Unidos da América.
Regressa ao Panamá para cursar Direito. Para aplicar nos negócios.

Trabalha durante muitos anos como advogado. 
É diretor de assessoria legal no Departamento Jurídico.
Depois vai para Genebra, Suíça, como conselheiro jurídico do GATT, atual Organização Mundial do Comércio, ao serviço do Governo do Panamá.
Com a mudança de Governo no país da América central é convidado para diretor de Segurança Pública. Fica encarregado administrativamente da Marinha, Força Aérea e da Polícia.
Trabalha no Ministério da Justiça.

O passo seguinte leva-o a aceitar entrar na sociedade de advogados “Pedreschi & Pedreschi”.
Um ano e meio depois decide estudar mais. Concretamente, Administração de Empresas. Fica com um master em Direção empresarial.
Quer trabalhar numa empresa, mas acaba num banco. Não se arrepende pois confidencia que a banca lhe ensinou matérias que os advogados desconhecem. Fica a saber o ABC para fazer um negócio. Ali fica oito a nove anos.

Antes de sair conversa com a esposa, natural do Panamá. Confidencia-lhe que quer ter algo seu. Quer ter um restaurante de comida portuguesa.
E assim aconteceu. Cria o restaurante “Portogaloo” para o qual se preparou com ano de antecedência. Nele trabalham 22 pessoas.
Tem receitas madeirenses.
Quando o entrevistamos estava a tratar de conseguir ter espada preta entre os seus pratos.
Não satisfeito, abre uma pequena residencial chamada Madeira Little Valley Suites.

Desde o ano 2000 é Cônsul honorário de Portugal no Panamá, cargo para o qual foi convidado, depois de consultada a comunidade portuguesa local, onde se incluíam madeirenses, que indicaram o seu nome sem saber.
Quando conversamos aguardava que Lisboa enviasse uma máquina para fazer passaportes. Uma promessa que dizia já ter sido feita há mais de um ano. 
E, enquanto não chegava, acentua que os passaportes tinham de ser pedidos em Bogotá, na Colômbia, onde está reportado o Consulado de Portugal, o que, confidencia, algumas vezes, torna impeditivo consegui-lo por parte de algumas pessoas.

Está igualmente ligado à Associação Portuguesa no Panamá numa sociedade de um país onde diz que existe uma integração plena e onde realça a tranquilidade e a segurança em que vivem, sobretudo quando comparado com países vizinhos.
Edwin de Souza faz férias todos os anos na Madeira, e igualmente em outros destinos.

(trabalho escrito em 2010)

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